Thursday, October 29, 2009

CONCENTRAÇOM: NOM AO CONCERTO DE SIZZLA NA CAPITOL!!

Que vergonha! "El concierto en Santiago de Sizzla se celebrará mañana pese a un intento de boicot" http://www.lavozdegalicia.es/ocioycultura/2009/10/29/00031256833177423654493.htm

http://www.lavozdegalicia.es/ocioycultura/2009/10/29/00031256833177423654493.htm
Exigimos à Sala Capitol a imediata suspensom do concerto previsto para a sexta-feira 30 de Outubro do cantante jamaicano SIZZLA http://boicotesalacapitol.wordpress.com/, por incitar aos assassinatos de ódio de gays, lésbicas e transexuais. Umha das suas músicas, denominada ‘Nah Apologize’, é um chamamento directo à comissom de crimes de ódio, com frases como ‘mata um maricom e sente-te orgulhoso!’. No ano pasaado, foi-lhe denegada a entrada a SIZZLA nos aeroportos de Barcelona e Madrid, a raiz de umha ordem ditada na Alemanha que o impedia de entrar na Uniom Europeia por incitaçom à homofobia.
Já actuara na Alemanha, e o mesmo dia que deu o concerto neste país, pola noite um gay foi assasinado na mesma cidade onde se realizou o concerto.

Jamaica é um dos países com maior número percentual de assassinatos homofóbicos, a homossexualidade é penada com prisom e trabalhos forçados. Entendemos que os concertos do cantor SIZZLA constituem um delito de incitaçom aos crimes de ódio.

NOM AO CONCERTO DE SIZZLA!
O ÓDIO NOM É LIBERDADE DE EXPRESSOM!
CONCENTRAÇOM 30 DE OUTUBRO ÀS 20:00 NO TOURAL

(LEVAR ROUPA ROSA E/OU NEGRA)

Saturday, April 4, 2009

MARICRISTA 09


A Maricrista 09, a nossa iniciativa retranqueira-reivindicativa erótico-festiva para denunciar na rua os excessos babosis-patriarcais da Igreja católica desenvolveu-se sob um absurdo dispositivo policial. A identificaçom e retençom de dezenas de participantes e ameaças de inculpaçom por atentar contra “a liberdade de culto” (??)

Das Panteras Rosa da Galiza, Frente de Combate Contra a Lgbtfobia queremos rugir bem forte como figemos nesta Maricrista contra a integrismo religioso, contra o mais rançoso, retrógrado e facho da sociedade compostelana. Essa tradiçom religiosa de sangue e cruzadas, torturas e abusos de todo o tipo. A religiom da Inquisiçom, do machismo e a homofobia, a religiom que fai apologia do sexo nom-seguro. Essa é a “liberdade de culto” que custodiava a polícia??

Hoje mais que nunca rugimos e arranhamos para que afastem o rosário dos nossos ovários.

Prazer clitoriano contra o Vaticano!
Prazer anal contra o Capital!

Panteras Rosa Galiza
Abril 2009

Monday, March 30, 2009

MARICRISTA 09



Monjas, curas, beatas e linces, nom faltedes!

Saturday, March 21, 2009

MARICRISTA 09



Caras companheiras,

Queremos fazer-vos umha proposta indecente.
No ano passado por estas datas um grupinho de activistas LGBT e algumhas amigas, saímos às ruas de Compostela de umha maneira festiva, transgressora numha "contra-procissom" para reivindicarmos a autodeterminaçom dos nossos corpos e burlar-nos de umha insituiçom anacrónica e patriarcal emperrada em fazer das nossas vidas um calvário.
A Paixom da Maricrista foi umha iniciativa espontânea e modesta que este ano tem vontade de repetir-se com mais força e mais participaçom. Queremos somar-nos ao movimento NO VAT (Anti-Vaticano) nascido em Roma e no qual a jacobeia Compostela nom pode ficar calada!
A data que vos propomos é a próxima sexta-feira (venres) 3 de Abril, uns dias antes de que comece a parafernália da Semana Santa em que as nossas ruas se enchem de integrismo religioso com dinheirinho público. Demonstremos que nós somos mais fervorosas que elas e que temos mais imaginaçom para os disfarces!

Para organizarmos este estupendo evento convocamos-vos para umha reuniom na próxima quarta-feira 25 de Março às 21:00 no Centro Social O Pichel (no 1º andar, na cozinha).
Esperamos a participaçom de todas.

Bicos e arranhadelas.

Panteras Rosa Galiza


Aqui umha ligaçom para a do ano passado:
http://panterasgz.blogspot.com/2008/04/paixom-de-maricrista.html

Comunicado do Colectivo Gay de Compostela perante a sentença homofóba de um júri popular de Vigo

Raiva, impotência, tristeza, ... Isto é o que nos provoca a recente sentença absolutória a Jacobo Pinheiro Rial por assassinar com 57 punhaladas Isaac Peres Trivinho e Júlio Anderson Luciano e posteriormente prender lume à casa dos mesmos para eliminar as evidências.

As pessoas que fazemos activismo LGBT somos conscientes de que muitas vezes até as próprias leis estám à frente da sociedade, mas contodo, nom podemos deixar de ficar horrorizadas e horrorizados ante esta decisom de um júri popular em Vigo.

Perguntamo-nos sem encontrarmos fácil resposta sobre as motivaçons desse veredicto. Estas nom som outras que a mais crua homofobia, o ódio ao diferente e o desprezo absoluto da vida humana quando se tratar de "maricas".

O "medo a ser violado" e a "defesa própria" fôrom os argumentos utilizados polo advogado do assassino e ratificado por um júri popular que considera que a nossa orientaçom sexual, diferente à majoritária, nos fai seres perversos. As nossas vidas nom tenhem valor e torturar-nos, assassinar-nos a sangue frio e queimar-nos depois som actos toleráveis e gratuitos.

Consideramos estes factos gravíssimos e tememos que sejam indicador de umha sociedade ainda muito atrasada e intolerante. Decisons como estas encontram-se bem mais próximas de tempos inquisitoriais e totalitários que de umha sociedade que se di avançada e do século XXI.

Do Colectivo Gay de Compostela, integrado na Federaçom de associaçons LGBT da Galiza ATURUXO, queremos mostrar a nossa mais forte repulsa a todo tipo de manifestaçons de ódio que denigram e desprezam as vidas das pessoas pola sua orientaçom sexual ou identidade de género.
Solidarizamo-nos profundamente e compartimos a dor das famílias de Isaac e Júlio e exigimos que o peso da justiça caia sobre o assassino dos nossos companheiros.

Nem um crime homofóbico impune!
Dignidade e justiça para Isaac e Júlio.

A notícia nos jornais:
http://www.lavozdegalicia.es/galicia/2009/02/21/0003_7544485.htm?idioma=galego
http://www.farodevigo.es/secciones/noticia.jsp?pRef=2009022100_9_299157__SUCESOS-jurado-popular-absuelve-asesinato-autor-confeso-jovenes